China dá troco na Suécia e Ericsson perde receita com 5G
A marcha 5G da Ericsson foi interrompida pela China. Boas vendas na maioria dos mercados no segundo trimestre não compensaram a queda no país, contribuindo para um declínio geral da receita do grupo pela primeira vez em três anos.
As vendas líquidas totalizaram SEK 54,9 bilhões (R$ 32 bilhões), uma queda de 1% sobre os SEK 55,6 bilhões no mesmo período de 2020, embora o lucro líquido tenha aumentado 51%, para SEK 3,9 bilhões (R$ 2,3 bilhões).
A Ericsson apontou um crescimento das vendas de 8%, mas uma queda de SEK 2,5 bilhões (R$ 1,5 bilhão) da China continental se destacou, com a receita também impactada negativamente por novos acordos de royalties e menores volumes com um licenciado. Por outro lado, firmou um recente acordo de licença de patente global com a Samsung.
A receita para redes ficou estável em SEK 39,9 bilhões (R$ 23,4 bilhões), embora tenha crescido 11%, apesar dos “volumes menores de implantação de 5G atrasada na China continental”.
Falando ao Mobile World Live após os anúncios de lucros, Fredrik Jejdling, EVP e chefe da área de negócios Networks (foto) reiterou a crença da empresa na decisão da Suécia de banir produtos feitos pela Huawei e ZTE de redes 5G “pode impactar adversamente nossa posição de participação de mercado”
“É prudente presumir que obteremos uma participação de mercado menor na China continental”, acrescentou. Jejdling observou que os resultados finais das novas licitações 5G no país ainda não foram confirmados, então a situação ainda pode mudar.
* Do MWL