Telecom

Nextel: Anatel precisa desburocratizar o compartilhamento de frequência

Há espaço para fazer muito mais compartilhamento do que acontece e é preciso desburocratizar o processo para agilizar os acordos entre as operadoras, observa o diretor de Regulamentação da Nextel Brasil, Luciano Stutz. “Um rito sumário precisa acontecer na Anatel. Por que tem de ir ao Conselho Diretor o tema de compartilhamento de ran sharing? Por que não pode acontecer na própria área técnica? O tempo seria muito mais otimizado”, sustenta Stutz, lembrando que o acordo da Nextel com a Vivo demorou cerca de 65 dias para ser aprovado.

Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, durante o XI Seminário TelComp, realizado no dia 13 de novembro, em São Paulo, Stutz advertiu: espectro é recurso caro e escasso, precisa ser bem gerido para não dar prejuízo às operadoras e deve ser tratado como rede.

“Não basta que a agência simplesmente homologue o contrato, tem de haver política de incentivo, desburocratizando e tendo o discurso da importância do compartilhamento”, insistiu o executivo. No caso da Nextel, a operadora tem espectro em 1.8GHz e 2.1 GHz, ativos relevantes e que estão sendo cobiçados no mercado. Assistam a entrevista com Luciano Stutz.


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