No Brasil, 54 de cada 100 celulares já são 4G
Enquanto no cenário geral o total de acessos móveis segue em queda, com a desativação de 3,1 milhões de chips entre janeiro e outubro de 2018, o 4G voa na contramão e cresceu 23% no mesmo período, agregando mais 23,5 milhões de chips, para um total de 125,7 milhões de acessos em serviço – ou 53,9% dos 233,3 milhões de todo o país.
Mais forte que isso, só mesmo a evolução do que pode ser considerada como uma primitiva internet das coisas, ou o que por enquanto a Anatel chama de M2M Especial, para distingui-la das maquininhas de cartões (M2M Padrão), cujos acessos saltaram de 6,2 milhões para 8 milhões em uso, um crescimento de quase 29% nos dez meses terminados em outubro.
O ajuste do mercado é visível pela mudança de perfil dos acessos móveis. Enquanto o 4G galopa com mais de 2 milhões de novos chips ativados a cada mês, despencam os acessos por 2G e 3G, que juntos perderam mais de 29 milhões de chips ao longo deste ano.
Paralelamente, os chamados planos controle vão fazendo o mercado pré-pago encolher. Ao fim de outubro, os pré-pagos somavam 136 milhões de chips, contra os 148 milhões do início do ano. No caminho inverso, os pós-pagos ganharam mais 9 milhões de acessos, chegando a 97 milhões, ou 41,5% do total.
Entre as principais operadoras, as quatro grandes acumulam perdas na base total que, embora em montantes distintos, em praticamente nada afetaram suas posições de mercado. Telefônica (31%), Claro (25%), Tim (24%) e Oi (16%) mantiveram a mesma fatia que detinham quando o ano começou.