Por 5G, China estuda fusão de teles estatais
O governo da China avalia uma fusão entre duas das três maiores operadoras de telecomunicações do país, a China Unicom e a China Telecom, como forma de garantir mais recursos para investimentos em 5G, além de ganhar mais fôlego para competir com os Estados Unidos, revela a agência Bloomberg.
Unicom e Telecom são a segunda e terceira maiores empresas do setor no país, com 302 milhões e 282 milhões de clientes, respectivamente, atrás da gigante China Mobile, que tem 906 milhões de acessos ativos.
Segundo a Bloomberg, a possibilidade de união de ambas voltou a ser discutida, mas ainda não há decisão final sobre o tema. A própria China Unicom informou não ter conhecimento das tratativas, enquanto a China Telecom e o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação evitaram comentar.
A ideia, que já chegou a ser discutida e descartada anteriormente, se sustenta com o argumento de que ao juntar as duas empresas haveria mais recursos disponíveis para os aportes necessários para o novo salto tecnológico representado pelo quinta geração da telefonia móvel.
Segundo a reportagem, o tema teria voltado à pauta a partir dos sucessivos movimentos do governo dos Estados Unidos de impedir a participação de empresas chinesas no mercado americano e mesmo em seus aliados, como no caso da Austrália que baniu Huawei e ZTE de fornecer redes 5G no país.