Telecom

Teles alegam que dados coletados para Covid-19 respeitam a LGPD

As operadoras asseguram e que o acordo para uso dos dados móveis como forma de medir aglomerações e deslocamentos, como ferramenta ao combate à pandemia de coronavírus, não coloca em risco a violação de privacidade dos usuários. Segundo as empresas, os dados usados são de linhas ativadas em cada ERB. 

“O Sinditelebrasil informa que os dados que estarão nos “mapas de calor”, disponibilizados sob demanda para os governos federal e estadual durante o período de calamidade pública, visam exclusivamente o combate ao Covid-19 e seguem estritamente a legislação aplicável, inclusive a LGPD”, aponta o sindicato das empresas. 

Como explica, “serão dados estatísticos e organizados de forma agregada e anônima. Em nenhum momento serão coletados dados de celulares nem serão gerados dados individuais. Não se identificam pessoas, mas a quantidade de linhas por antena. A solução estará à disposição das autoridades públicas mencionadas”.

O presidente do Sinditelebrasil, Marcos Ferrari, já explicara essa mecânica em entrevista ao Convergência Digital. “Não se trata de dado pessoal, muito menos de monitoramento. Estamos falando de dados aglomerados, estatísticos e anonimizados. Quando um celular é ligado ele se conecta a uma antena próxima. Quando há deslocamento, ele vai mudando de antena. Isso fica registrado na Estação Radio Base e esse é um dado estatístico, não pessoal, capaz de mostrar quantas linhas ficaram conectadas naquela ERB no dia, na hora, no minuto.”


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