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Mercado

NFe 4.0: quase metade das empresas não migrou para o novo modelo

O prazo para a adequação à NFe 4.0 terminou no dia 02 de agosto e, muito provavelmente, muitas empresas não aderiram ao novo modelo. Na mais recente pesquisa feita pelo Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), realizado no dia 20 de julho, até esta data, 51% das notas fiscais eletrônicas utilizavam a versão 4.0 e 49% ainda estavam na versão 3.10.

“As mudanças são praticamente todas técnicas. Se a empresa usa um emissor atualizado e confiável, não deve apresentar problemas. Entretanto, se não for feita a migração para a NF-e 4.0, não será possível emitir notas fiscais, o que significa que estará operando de maneira ilegal e com isso, sujeita à multas e punições do Fisco”, esclarece Tibério César Valcanaia, diretor técnico da Inventti, especialista em gestão de documentação fiscal eletrônica na nuvem.

A versão 4.0 apresenta alterações no layout, inclui novas informações e categorias. Soluções para a emissão de nota fiscal eletrônica mais modernas, robustas e completas já fazem as mudanças de maneira automática e tornam os processos mais simples, seguros e transparentes. Tibério César Valcanaia tira algumas dúvidas e aponta as principais mudanças da NF-e 4.0.

Para as empresas, caso não se adequem à nova atualização, não será mais possível emitir o documento fiscal eletrônico e, se a NF-e não for emitida a empresa está passível de multa por desobrigação com a legislação. Nos processos internos pouca coisa alterou, exceto nos casos específicos de medicamentos que passou a ter um campo adicional para informação.


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