Segurança

Trabalho remoto e tecnologias inadequadas dificultaram ações antifraude

As atuais tecnologias antifraude foram insuficientes para 59% das companhias do mundo se adaptarem às mudanças no comportamento do consumidor provocadas pela pandemia. O levantamento, que inclui o Brasil, indica que a maioria das empresas pretende implantar programas antifraude nos próximos anos.

A maioria dos executivos entrevistados (61%) apontou que a adoção em larga escala do trabalho remoto nos varios países teve um grande impacto na prevenção efetiva de fraudes e crimes financeiros em suas organizações durante os últimos 12 meses.

Esses resultados fazem parte de um levantamento global feito pela empresa de pesquisas Omdia em parceria com a FICO, no qual foram entrevistados 100 principais executivos de tecnologia e compliance de grandes instituições financeiras do Brasil, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha e países nórdicos.

Entre os achados do levantamento, cerca de 69% das instituições decidirm adotar planos estratégicos para integrar funções ou compartilhar recursos de sistemas antifraude e de combate à lavagem de dinheiro. Sendo que 50% têm planos para os próximos três anos.

De acordo com os participantes, os principais desafios são a velocidade para implementar novos modelos (61%), atualizar as plataformas existentes (57%), o desempenho das atuais plataformas (51%), o uso de vários sistemas em processos operacionais (46%) e o custo dos sistemas de tecnologia (41%).


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