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OpenRAN é a chance de o Brasil deixar de ser apenas um comprador de tecnologia

O diretor global de Marketing para Telecomunicações da Dell Technologies, o brasileiro Sandro Tavares, insiste que o país tem muito a aproveitar com o OpenRAN. “Abre um leque de oportunidades, principalmente, no desenvolvimento de aplicações", destaca.

O OpenRAN esteve muito presente, mas de uma forma mais pragmática no Mobile World Congress 2024, realizado em Barcelona, e que tinha como protagonistas o 5G e o 5,5G, ou 5G Advanced, afirma o diretor global de Marketing para Telecomunicações da Dell Technologies, Sandro Tavares.

Em entrevista ao Convergência Digital, Tavares foi taxativo: o OpenRAN vai vingar e mostrará sua força, especialmente depois da decisão da AT&T norte-americana, que tem legado forte. “As operadoras estão começando a pensar no que eu tenho de  fazer na minha arquitetura para viabilizar OpenRAN com cloud native”, diz o executivo.

Para ele, no Brasil, o OpenRAN precisa ser discutido como um leque de oportunidades, não apenas no hardware, mas fundamentalmente nas aplicações. “O Brasil poderá ser player e não apenas consumidor de tecnologia com a arquitetura aberta OpenRAN”. Ao ser indagado se existe OpenRAN sem cloud computing, Sandro Tavares foi taxativo: essa possibilidade não existe uma vez que a economia de escala pretendida e a flexibilidade prometida só virão se existir uma arquitetura nativa de cloud.

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