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Nubank: funcionários exigem recontratação dos 14 demitidos

Trabalhadores alegam que o Nubank não justificou a medida com dados objetivos.

Os funcionários do Nubank divulgaram uma carta-manifesto contra o fim do modelo de trabalho remoto e as demissões. O texto foi lido em plenária virtual organizada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, e que reuniu cerca de 300 trabalhadores do grupo.

O manifesto pede a reversão da política de retorno ao escritório anunciada em 6 de novembro e a recontratação de 14 profissionais demitidos por justa causa. Os 12 primeiros por se manifestarem contrariamente à medida em uma reunião com o CEO, David Vélez, e os dois últimos por supostamente planejarem sabotar sistemas internos.

O novo modelo do Nubank prevê dois dias de trabalho presencial por semana a partir de julho de 2026 e três dias a partir de janeiro de 2027. A regra valerá para cerca de 70% do Nubank: funcionários se mobilizam pela recontratação dos 14 demitidos os funcionários, substituindo o formato atual, que exige apenas uma semana presencial por trimestre.

Participantes da plenária afirmaram que o Nubank não apresentou justificativas baseadas em dados para o novo regime e que a decisão não foi negociada com o sindicato. Segundo os relatos, a empresa teria sinalizado que os empregados que não aceitarem o aditivo contratual com as novas regras poderão ser desligados. Uma reunião com a direção do Nubank está agendada para o dia 19 de novembro para rediscutir o home office e reverter as demissões.


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