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Apenas 4% das empresas usam big data nos negócios no Brasil

Se a disseminação da internet parece etapa vencida no universo corporativo brasileiro, o uso de ferramentas tecnológicas mais avançadas vai ganhando espaço nas empresas, desde as pequenas até as grandes. Segundo a pesquisa TIC Empresas 2019, divulgada nesta terça, 28/4, robôs, impressão 3D e, especialmente o Big Data fazem parte de uma pequena parte dos negócios no país. 

“Esse uso avança, mas ainda é um núcleo pequeno de empresas que usa essas tecnologias. Por exemplo, apenas 2% das empresas realizaram impressão 3D, mas essencialmente para uso interno, ainda sem escala”, afirma o gerente da pesquisa, Leonardo Lins. 

As ferramentas mais “populares” entre as tecnologias avançadas envolvem a mineração de grandes volumes de dados, ou Big Data, o que é reconhecidamente utilizado por 4% das pequenas, médias e grandes empresas ouvidas pela pesquisa do Cetic.br, o braço de estudos do NIC.br. 

No caso das grandes empresas, o percentual chega a 20% daquelas que possuem departamento de TI próprio – o que segundo a pesquisa representa um universo de 35% do total das organizações com mais de 250 funcionários. Entre as médias, 15% das que possuem TI própria usam Big Data. 

Segundo Lins, a maioria dos serviços de Big Data são feitos com dados da própria empresa, através de sensores, já criados e gerados internamente. Mas os números mostram que a mineração de dados de geolocalização ou pesquisas em redes sociais não ficam muito atrás. 


Assim, se o uso de dados próprios ou sensores chega a dois terços daquelas que se valem de ferramentas de Big Data, 60% admitem minerar dados de geolocalização provenientes dispositivos móveis, notadamente aparelhos celulares, conexões sem fio ou GPS. 

Também nesse grupo é prática analisar dados gerados a partir de redes sociais, blogs ou sites de compartilhamento de conteúdo multimídia. E nesse caso, a pesquisa indica que informações de redes sociais são especialmente usadas por empresa menores, 59% das pequenas que usam Big Data, enquanto o percentual cai para 55% das médias e 49% das grandes. 

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