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Depois da AWS, Dataprev negocia nuvem com Huawei e Oracle

A Dataprev quer ter, ao menos, três nuvens híbridas em seus datacenters até o fim deste 2024. Depois de um primeiro contrato, com a AWS, ainda em 2023, a estatal negocia com Huawei e Oracle. 

“Até o fim deste ano vamos ter, no mínimo, três nuvens híbridas nas nossas instalações, disponíveis para nosso uso, disponíveis para o uso de trazer esses sistemas estratégicos que mencionei e até mesmo, em certa medida, disponíveis para nossos clientes como infraestrutura como serviço”, diz o presidente da Dataprev, Rodrigo Assumpção, em entrevista ao Convergência Digital. 

“Estamos já com uma  nuvem da AWS em nossos datacenters e estamos negociando com outras empresas. A Huawei é uma delas, a Oracle é outra.Vamos ter no mínimo três, e possivelmente até mais, instancias híbridas de nuvem dentro da empresa”, revela o executivo. 

O foco, no entanto, é no uso das ferramentas de nuvem internamente e no novo rumo para o armazenamento e tratamento de dados sob custodia do Estado. O uso para oferecer multinuvem a terceiros vem em longe terceiro lugar. 

“Não somos nem queremos ser brokers de nuvem”, diz Assumpção. “Queremos trazer e requalificar os sistemas estratégicos do governo, promovendo interoperabilidade e integração. O grande ganho do Estado é quando isso ocorre de maneira exponencial.”


A estratégia da estatal, explica, é se valer das inúmeras ferramentas já disponíveis por meio das nuvens parceiras para ganhar velocidade na oferta de serviços digitais. 

“Estou interessado em oferecer produtos de maior valor agregado, com maior velocidade para o cliente. Não estou trabalhando na construção das máquinas que vão construir as máquinas e sustentar os sistemas. Estou entrando mais tarde na cadeia. Mais tarde na cadeia o custo de investimento aumenta, mas o ‘time to market’ diminui. E essa é a escolha que a Dataprev fez. Não vou fechar as portas se alguém quiser isso, mas não é o foco da empresa.”

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