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Falta qualidade aos sites dos provedores de cloud computing no Brasil

A WebPeak, desenvolvedora de tecnologia para análise de marketing digital e SEO – Otimização de Sites para Mecanismos de Busca – fez um estudo sobre as páginas na internet das maiores empresas do mercado de cloud computing. E descobriu que muitos não atendem aos critérios de qualidade aplicados pelos buscadores. E, assim, estão despreparados para a transformação digital e pecam em suas estratégias de marketing digital.

Cinco das 26 empresas de cloud pesquisadas estão despreparadas em sua estratégia digital, o que significa que estão muito mal posicionadas nos buscadores e, por isso mesmo, podem perder oportunidades de negócios. São eles: Seprol, Winov, Usetelecom, Corpflex e Copeltelecom. Os dois últimos estão um pouco menos despreparados e, com a correta consultoria podem se tornar “Visionários” e, depois, “Líderes”.

O estudo da WebPeak subdividiu os sites em quadrantes, posicionando as maiores empresas de cloud do mercado como “Populares”, “Despreparadas”, “Líderes” ou “Visionárias”. De acordo com a qualidade do site (eixo X, na horizontal), que verifica a velocidade, qualidade no acesos em dispositivos móveis, fatores Web Vitals e indicadores. E de acordo com a popularidade (eixo Y, vertical), que como o nome diz, analisa a popularidade do site; domínios por backlinks; quantidade de backlinks e indicadores.

O CEO da WebPeak, Marcos Custódio, explica que a relevância de estar bem-posicionado nos buscadores é crucial. Para figurar entre as primeiras posições, os portais de busca levam em conta mais de duas centenas de fatores que demonstram a qualidade da página. “Desenvolvemos uma tecnologia capaz de fazer os sites estarem em compliance com essas métricas, implantarem uma estratégia eficiente de marketing digital e progressivamente se manterem bem-ranqueados nos principais buscadores,” assinala.

IBM, Azure Microsoft, Locaweb, Totvs e Builtin figuram no quadrante da WebPeak como sites “Líderes” e recebem mais acessos orgânicos devido à atenção e preocupação que eles têm com as principais práticas do mercado, que estão ligadas à performance interna e externa. Na fronteira entre “Visionários” (que trabalham de maneira expressiva a melhora em seu posicionamento digital, mas ainda não atingiram o status de líder) e “Líderes” estão Br. Claranet, Mattrix, Mandic e Telium.


E os “Populares”, assim chamados por serem sites de referência na internet, mas que não atendem a critérios simples de qualidade utilizados para qualificação em mecanismos de busca, estão Salesforce e Oi. A maior parte dos portais das empresas de cloud computing, observadas no estudo, se encontra no quadrante como “Visionários”: Hostmidia, Maxihost, Equinix, Avato, Mundo Open, Ntux, IP Company, Blue, Neogrid Data Center e Stetnet.

Vale notar que, apesar de vários sites se encontrarem no quadrante “Visionários”, muitos estão bem próximos da fronteira dos “Despreparados”. Custódio avalia que eles podem estar iniciando sua jornada de otimização ou simplesmente “deram sorte” ao desenvolver seus sites.

O levantamento atesta ainda que o score dos sites do setor não anda muito bem. No mobile, a média entre os que foram estudados (26 portais) é de 0,32, sendo que o mínimo é zero e o máximo é um. No desktop, a média é o dobro, 0,66, mas há muito a ser otimizado.

Custódio explica que um dos conjuntos de indicadores mais importantes do estudo é o score dos sites (de 0 a 1), que identifica quais são os mais qualificados para os buscadores, de acordo com a qualidade de desenvolvimento de cada um deles, como performance do site, tempo para carregar o primeiro pixel, velocidade de carregamento e tempo para carregar o elemento mais pesado. Além dos Web Vitals, indicadores de extrema importância para as mais recentes atualizações. Quanto mais próximo ao 1, maior a chance de o site receber mais tráfego qualificado nas buscas importantes do segmento.

Para quem não sabe, Web Vitals são as novíssimas métricas do Google que determinam a otimização da qualidade da experiência do usuário, sendo determinantes para o sucesso de qualquer site na web. Além de quantificar a experiência do internauta, elas identificam oportunidades para melhorar sua performance. O estudo completo está disponível no link.

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