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Governo revive estratégia de atração de datacenters

Na nova política industrial, lançada nesta segunda-feira, 22/02, a ciberinfraestrutura nacional é uma das missões a ser alcançada até 2033. Entre os pontos estabelecidos está a construção de 63 infovias estaduais da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que já recebeu do FNDCT, R$ 208 milhões. Há ainda a previsão de novos recursos, R$ 130 milhões, vindos do novo PAC até 2026.

E dentro dessa estratégia de ciberinfraestrutura nacional, o governo retomou a política de incentivo à implantação e expansão em território nacional de Datacenters. Objetivo é atrair investimentos para processamento e difusão de dados, incluindo, além da infraestrutura física, o fomento de serviços de computação em nuvem com conhecimento e tecnologias desenvolvidas no país.

Segundo a política industrial, os principais atores estatais envolvidos são o MDIC, a RNP, o MCTI e o MCom, que esteve à frente da primeira tentativa de se criar uma estratégia de atração de datacenters para o país, feita em 2018, e que deu em nada.

Em junho do ano passado, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) lançaram um estudo sobre o desenvolvimento de Data Centers no Brasil. O diagnóstico, foi dito à época, serviria de base para a elaboração de uma política nacional com o objetivo de ampliar a oferta interna e transformar o país num hub exportador desse tipo de serviço para os vizinhos da América do Sul.

Ter uma política nacional de atração de datacenters se justifica pelo salto no tráfego digital com as novas tecnologias, como internet das coisas e inteligência artificial. Entre as orientações do estudo estavam: redução de custos de investimento e operação; elevação da segurança do fornecimento de energia e ampliar a oferta e o acesso à energia renovável; formação de mão de obra qualificada para Data Centers e de tecnologia em geral; elevação da segurança jurídica, acelerar investimentos e reduzir riscos; estímulo à demanda; e criação de um canal de comunicação dinâmico entre setor público e privado.


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