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Grandes corporações abrem o orçamento para as nuvens públicas

Os gastos mundiais com serviços e infraestruturas de nuvem pública devem chegar a US$ 266 bilhões em 2021. Em 2017, as despesas devem ficar em US$ 128 bilhões, o que significa um aumento de 25,4% em relação a 2016, e o crescimento anual composto nos próximos cinco anos será de 21%, revela estudo da IDC, divulgado nesta quarta-feira, 19/07. E o mote: as grandes corporações são as grandes contratantes dessa modalidade.

De acordo com a consultoria, as empresas com mais de 1000 funcionários vão gastar mais da metade dos seus orçamentos com a nuvem pública. Já as médias empresas – com 100 a 499 funcionários, vão entregar 20% dos seus orçamentos para cloud pública.

O relatório aponta que os Estados Unidos seguirão como maior mercado de serviços de nuvem pública, representando mais de 60% das receitas mundiais ao longo do período, com gastos totais de US$ 163 bilhões em 2021. A América Latina terá o crescimento mais rápido das despesas ao longo do período com taxa anual de 26,7%.

A diretora de programa de customer insights e analytics da IDC, Eileen Smith, informa que os serviços profissionais, bancários e de telecomunicações são as três indústrias de mais rápido crescimento ao longo do período de previsão, com serviços bancários e profissionais também entre as três maiores indústrias para gastos mundiais em serviços públicos em nuvem.

“Grande parte do crescimento dos serviços de nuvem pública nessas indústrias vem de novos projetos e iniciativas de áreas funcionais, como atendimento ao cliente e vendas”, destaca Smith. O modelo de Software as a Service (SaaS – Software como Serviço) continuará como o tipo de computação em nuvem dominante, capturando dois terços de todos os gastos com nuvem pública em 2017 e quase 60% dos gastos até 2021.


As aplicações de gerenciamento de relacionamento com clientes (CRM) e as aplicações de gerenciamento de recursos empresariais (ERP) representarão mais de 60% de todas as aplicações em nuvem nos próximos quatro anos. A IDC projeta ainda que os gastos com infraestrutura como serviço (IaaS) e plataforma como serviço (PaaS) crescerão a taxas muito mais rápidas do que SaaS com 30,0% e 29,7%, respectivamente, ao longo dos próximos cinco anos.

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