Cloud

No Brasil, empresas ‘confiam, desconfiando’ das multiclouds

As organizações na América Latina estão usando a nuvem pública para participar dos ecossistemas do setor da economia onde atuam. Sua meta é tirar proveito das arquiteturas nativas da nuvem e entregar aplicações na velocidade dos negócios. Tanto que 85% das organizações operam em múltiplas núvens. Mas as organizações têm menos confiança na capacidade da nuvem pública resistir a um ataque à camada de aplicações, em comparação com aplicações on-premises, rodando em um data center local.

Questionados sobre como decidem qual nuvem é a melhor para suas aplicações, a resposta número um na América Latina coincidiu com as dos entrevistados globais: a decisão é tomada caso a caso, por aplicações, revela o Relatório Anual do Estado dos Serviços das Aplicações LATAM foi feito a partir de entrevistas com 198 líderes de segurança e TI do Brasil, México, Argentina, Colômbia e Chile, produzido pela F5, empresa especializada em segurança e em entrega de aplicações corporativas.

O levantamento mostra ainda que nove em cada 10 organizações na América Latina estão trilhando jornadas de transformação digital. “Todo negócio hoje é baseado em aplicações” não é apenas uma frase de efeito de marketing. Para 60% das organizações na América Latina, as aplicações são essenciais para os negócios e, sem eles, os processos seriam interrompidos. 39% dos entrevistados afirmam que as aplicações apoiam seus negócios, sendo uma vantagem competitiva essencial. Apenas um em cada 100 entrevistados relata que não precisa de aplicações para funcionar.

As ferramentas favoritas para a automação de rede continuam sendo soluções proprietárias da VMware (43%) e Cisco (37%), seguidas por ferramentas de código aberto (31%) e CI / CD (27%). Em relação ao uso de ferramentas de código aberto, as organizações na América Latina estão consideravelmente à frente de suas contrapartes globais (23%). O favorito de CI / CD, Jenkins, conquistou impressionantes 20% da base de usuários de automação de rede na América Latina. O uso do repositório como parte do kit de ferramentas de automação permanece baixo, o que não é surpreendente, pois essa tecnologia tende a ser considerada uma ferramenta de desenvolvimento.

Avanço


Transformação digital, plataformas em nuvem e arquiteturas modernas estão impulsionando a adoção de novos serviços de aplicações. Para 81% dos entrevistados pela F5, a segurança continua a ser sua principal prioridade. Isso vale tanto para aplicações rodando on-premises como na nuvem pública. Essas aplicações exigem serviços modernos para atender aos requisitos de escala, segurança e disponibilidade.

Pelo terceiro ano consecutivo, 66% dos entrevistados na América Latina concordaram que a pior coisa que eles poderiam fazer é implantar uma aplicação sem serviços de segurança. A pesquisa mostra ainda que 83% das organizações ainda atribuem a responsabilidade primária pelos serviços de aplicações aos times de TI, com mais da metade mudando para equipes de DevOps.

Os times de operações e infraestrutura de TI continuam a assumir a responsabilidade pela seleção e implementação de serviços de aplicações. No entanto, conforme as organizações expandem seus portfólios de aplicações e passam a adotar contêineres nativos da nuvem, os times DevOps estão se tornando mais responsáveis ​​pelos serviços de aplicações.

Com todo o burburinho em torno do DevOps e os movimentos subsequentes de “Ops”, é irônico que o único grupo deixado de fora seja o de operações de TI. Isso é fascinante, visto que nossa pesquisa confirmou o que sempre suspeitamos: as equipes de operações de TI continuam a ser as principais responsáveis ​​pela implementação de serviços de aplicações, seja on-premises, seja na nuvem pública.

Botão Voltar ao topo