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Brasil destina R$ 100 milhões para investir em produção de semicondutores

A área de semicondutores vai receber R$ 100 milhões em subvenção econômica na nova política industrial, lançada nesta segunda-feira, 22/01, pelo governo Lula. Os recursos virão da chamada pública Finep Mais Inovação – Semicondutores, que vai servir de apoio aos segmentos de design, fabricação de semicondutores (front-end) e encapsulamento e teste (back-end) de modo a ampliar a participação da indústria nacional de semicondutores em relação à mundial.

O ponto central é que esse montante- R$ 100 milhões- fica muito abaixo do que é gasto globalmente. A China, por exemplo, vai investir US$ 41 bilhões para fortalecer indústria de chips. Ao trazer o montante para o Real, a China vai aportar R$ 200 bilhões, o que representa apenas 5% do destinado pelo governo brasileiro ao fomento de chips.

Na guerra pela liderança mundial, os Estados Unidos não ficam atrás. Anunciaram a liberação de US$ 52,7 bilhões, mais de R$ 258 bilhões, em subsídios para a produção, pesquisa e desenvolvimento da força de trabalho de semicondutores no país. A Europa, apesar da crise, também anunciou planos de investimentos de 41 bilhões de euros, ou R$ 256 bilhões.

O Finep Mais Inovação é parte do maior programa de inovação da história, com R$ 66 bilhões para os próximos quatro anos em diferentes modalidades (Reembolsáveis e Não reembolsáveis) – e parte dos R$ 300 bi da Nova Indústria Brasil. A Finep entrará com R$ 41 bilhões desse montante e o BNDES com o restante.

Segundo a Finep, de modo a facilitar e dar celeridade ao processo,as chamadas serão operadas em fluxo contínuo, ficando abertas para submissão de propostas até que o orçamento disponibilizado esteja comprometido em sua integralidade. Os recursos são do FNDCT e a contrapartida das empresas nos projetos é obrigatória e variável segundo o porte.


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