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Pará escolhe Starlink e perde dinheiro das Escolas Conectadas

“Significa que não preciso mais usar esses recursos lá, ou direcionar para redes internas ou para outras escolas”, explica o diretor de Investimento e Inovação do MCom, David Penha.

A Estratégia Nacional de Escola Conectadas, Enec, monitora o aporte de recursos estaduais e municipais na conexão de escolas para avaliar casos em que o orçamento deve ser redirecionado.

Segundo o diretor do departamento de Investimento e Inovação do Ministério das Comunicações, David Penha, o movimento é necessário para evitar duplicidade de investimentos. 

“A Enec veio para coordenar diversas políticas públicas, programas e ações de conectividade do governo federal, estadual e municipal, para que não haja sobreposição ou mau uso do dinheiro público. E para isso faz um monitoramento com as redes estaduais e municipais de forma constante, para que quando haja uma ação de conectividade, isso seja introduzido no contexto da Enec para que o dinheiro seja reutilizado”, explicou Penha ao participar nesta terça, 11/6, do Workshop Cultura Digital, promovido pela Network Eventos. 

O exemplo mais recente dessa recalibragem, segundo ele, se deu com o anúncio pelo governo estadual do Pará, da compra de 1.650 antenas da Starlink para instalar nas 898 escolas da rede estadual de ensino público, um investimento de R$ 340 milhões. 

“O governo do Pará, por recursos próprios, decidiu fazer a conexão via satélite. E isso tem que ser internalizado no programa. Significa que não preciso mais usar esses recursos lá, ou direcionar para redes internas ou para outras escolas”, explicou o diretor do MCom. 


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