Huawei: 43% dos ciberataques começam dentro das empresas
Segurança cibernética se tornou expressão comum, mais ainda diante do empurrão que a transformação digital ganhou devido ao isolamento forçado da pandemia de Covid-19. A disseminação de dispositivos conectados, que serão ainda mais numerosos graças ao 5G, em descompasso com a falta de profissionais da área, abre caminho para a sucessão de ataques registrados diariamente.
O cenário é especialmente delicado quando se descobre que grande parte das ameaças surge internamente. Como mostra um estudo patrocinado pela Huawei, 57% das ameaças são externas, como os casos de ransomware. Mas 43% dos incidentes têm origem dentro das empresas.
“Todos os dias temos notícias de ataques cibernéticos, com destaque para ransomware. Os custos associados ao ransomware são mais de US$ 2 milhões por ataque”, ressaltou o diretor de cibersegurança e privacidade da Huawei, Marcelo Motta, durante o Huawei Cloud Summit Latam 2022, que acontece no Rio de Janeiro nos dias 21 e 22 de setembro.
Significa, reforçou Motta, que as organizações podem e devem agir. Esse cenário “exige que uma série de medidas sejam tomadas para evitar que isso aconteça. Tudo começa olhando-se para dentro da organização, trazendo governança em ciberseguranca para o coração da estratégia de transformação digital”, insistiu.
A Huawei desenvolveu um estudo sobre o tema, em conjunto com a Universidade Federal de Minas Gerais. Segundo o diretor da companhia, o documento ressalta que cibersegurança é investimento. “Esse é o ponto de importância desse ‘white paper’. As pessoas não percebem como investimento, mas os riscos são tão grandes que é importante estar consciente do portfólio de ferramentas de segurança existentes, isso na parte tecnológica. E que é importante ter um time de cibersegurança e treinamento, inclusive para identificar o que usar das ferramentas à disposição”, completou Motta. Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, Marcelo Motta relembrou que ‘segurança é investimento’. Assistam.