TCU: Profissionais de segurança são entendidos como mensageiros do caos
“Infelizmente, nós, profissionais de Segurança, somos vistos como mensageiros do caos”, admitiu o diretor de Risco e Segurança da Informação do TCU, Rodrigo Coutinho, ao participar nesta quarta-feira, 11/11, do RNPSeg20 -edição digital, evento realizado pelo CAIS/RNP para debater resiliência e continuidade de negócios.
Coutinho afirmou que, no Brasil, não há uma cultura para tratar continuidade e resiliência mesmo que estes temas estejam na pauta de discussões há mais de uma década. “É cultural mesmo”, lamenta. O executivo de SI contou que o Tribunal de Contas da União não teve nenhum downtime por conta da migração dos sistemas para o trabalho remoto, mas adverte: essa não é uma realidade do mercado.
“É muito difícil convencer ao board que é preciso colocar dinheiro para investir em segurança e resiliência”, adicionou. Para o responsável pela SI do TCU, a questão é que respostas rápidas podem ser a diferença para a sobrevivência e, no caso do governo, para o cidadão receber ou parar de ter acesso a um serviço. “E a nossa missão como governo é levar serviço de qualidade ao cidadão. Resiliência e segurança são pontos estratégicos”, reforça. Assistam à participação inicial de Rodrigo Coutinho, do TCU, no RNPSeg 20-edição digital.