Brasil é destaque da abertura do MWC 24 com Open Gateway e Itaú Unibanco na segurança digital
CTO do Itaú Unibanco, Fabio Napoli, reportou os benefícios de usar as apificações de Claro, TIM e Vivo, lançadas em novembro do ano passado.
O Brasil teve papel de destaque na abertura do Mobile World Congress 2024, em Barcelona, nesta segunda-feira, 26/02, quando se comemorou os resultados do primeiro ano de lançamento da plataforma global de desenvolvimento de APIs das teles, o Open Gateway. País foi um dos seis citados como tendo operação comercial já derivada desse compartilhamento de desenvolvimento – e numa área considerada estratégica: a segurança digital.
Para provar o valor das APIs, o CTO do Itaú Unibanco, Fabio Napoli, falou sobre a relevância de o banco ter aderido à plataforma e estar trabalhando com as APIs disponibilizadas – verificação de número, troca de SIM e localização de dispositivo. “Queremos mais ainda para dar mais segurança para as transações online. As APIs são o melhor caminho”, afirmou o executivo, que contratou as operadoras para integrar as APIs à segurança do Itaú Unibanco.
Doze meses após o lançamento do Open Gateway, 47 operadoras aderiram à iniciativa, um total de 239 redes que representam mais de 65% das conexões móveis globais. “O futuro já está aqui. Está acontecendo. Novos produtos e serviços surpreendentes já estão fluindo através de nossas redes”, declarou José María Álvarez-Pallete López.
No Brasil, Claro, TIM e Vivo lançaram as primeiras soluções comerciais em novembro do ano passado. A apificação das redes é considerada estratégica para os negócios, principalmente, agora com a padronização permitida com a adesão ao Open Gateway. A GSMA divulgou que desde o ano passado, 94 APIs foram comercializadas para desenvolvedores em todo o mundo.
Um estudo da McKinsey, apresentado pela entidade, revela que a iniciativa tem potencial para “desbloquear um valor significativo para a indústria de telecomunicações e para as empresas que utilizam redes 5G nos próximos seis anos”. E há a projeção de um mercado potencial de US$ 300 bilhões esperando para ser desbloqueada até 2030 “se as operadoras puderem expor mais de suas APIs de rede e inovações às comunidades de desenvolvedores empresariais e provedores de nuvem”, completa o levantamento.
* Ana Paula Lobo viajou a Barcelona, na Espanha, a convite da Huawei do Brasil