Telecom

Com 34 milhões de clientes, Oi Móvel acirra a disputa entre Vivo, TIM e Claro

A Oi fechou 2019 com 34 milhões de assinantes ativos na telefonia móvel, sendo que 9,627 milhões no pós-pago, o que só acirra a briga entre o consórcio Vivo/TIM e a Claro pela operação, caso a Oi venha de fato vender a sua unidade. A coordenação da venda está nas mãos do Bank of America – que recebeu as sinalizações feitas pela Vivo/TIM e pela Claro.

Na teleconferência de resultados do quarto trimestre, realizada nesta quinta-feira, 26/03, Rodrigo Abreu preferiu não tecer detalhes sobre a venda da Oi Móvel. O CEO disse apenas que está num momento de organizar as informações, fazendo análises para tomar os próximos passos. Abreu negou que as propostas apresentadas tenham tido valores postos à mesa.

O CEO admitiu que confirmado o interesse em vender a Oi Móvel será preciso traçar as diretrizes do processo, uma vez que a Oi teve a recuperação judicial prorrogada e todo e qualquer venda de bens tem de passar pelo Juízo da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, responsável pela RJ.

A Oi reportou que está fazendo caixa com a venda de ativos e que 80% do que era previsto para 2020 já foram alcançados. As contas da Oi passam pelo recebimento da primeira parcela da venda da Unitel, de Angola, feito em janeiro de US$ 840 milhões; duas parcelas de US$ 40 milhões em fevereiro e há outras quatro parcelas desse valor a serem recebidas.

A tele também começou a receber as parcelas dos créditos de PIS/Cofins no valor de R$ 3,1 bilhões- são 19 parcelas de R$ 100 milhões – e obteve R$ 120 milhões com venda de imóveis, e espera mais cerca de R$ 280 milhões “nos próximos meses”. Além da venda de ativos como torres e data centers, onde quer arrecadar R$ 1,5 bilhão.


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