Telecom

Vivo, Claro e TIM assinam contrato de compra da Oi Móvel

Vivo, Claro e TIM, além da própria Oi, divulgaram simultaneamente na manhã desta sexta, 29/1, fatos relevantes para informar ao mercado que assinaram, na véspera, 28, o contrato de compra e venda de ações da Oi Móvel – como reflexo do “leilão” de 14 de dezembro, no qual apresentaram a única proposta. 

Com textos praticamente idênticos, as teles informam que “na data de ontem, 28 de janeiro de 2021, foi celebrado o Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças, por Oi Móvel S.A., na qualidade de Vendedora; TIM, Telefônica Brasil S.A. e Claro S.A., na qualidade de Compradoras”. 

Vivo, Claro e TIM explicam, ainda, que “a efetivação da aquisição pelas Compradoras da UPI Ativos Móveis deverá ocorrer conforme o plano de segregação de tais ativos, de modo que cada uma das Compradoras adquirirá ações de uma SPE [Sociedade de Propósito Específico] contendo sua parte dos ativos da UPI Ativos Móveis”.

De sua parte, a parte vendedora reiterou que “o contrato prevê o pagamento pelas Compradoras do montante de R$ 16,5 bilhões, dos quais R$ 756 milhões referem-se a serviços de transição a serem prestados por até 12 meses pela Oi às Compradoras, bem como a celebração de contrato de longo prazo de prestação de serviços de capacidade de transmissão junto à Oi e algum as de suas controladas , na modalidade ‘take or pay’, cujo valor presente líquido (VPL), calculado para fins e na forma prevista no Aditamento ao PRJ, é de R$ 819 milhões”. 

A operação, que concentra a telefonia móvel no Brasil em apenas três empresas de grande porte, ainda depende da aprovação da Anatel e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). 


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