Telecom

Vivo: Marketplace de APIs das teles começa a funcionar até dezembro

Com um time de mais de cinco mil vendedores e uma carteira com mais de 1,5 milhão de clientes no B2B, a Vivo confirma a sua jornada para ser uma empresa de Tecnologia. Em entrevista exclusiva ao Convergência Digital, a diretora executiva de B2B da Vivo, Débora Bortolasi, fala sobre a virada de chave que foi se tornar uma empresa de Tecnologia com forte atuação como integradora. “Nós nos preocupamos em ter solução. Em resolver o problema de cliente e isso nos levou a fortalecer times próprios para o atendimento”, ressalta a executiva.

As novas tecnologias estão despontando e Inteligência Artificial está na pauta de todos os CIOs e também na da unidade e B2B. E, aqui, a estratégia foi mantida: está sendo formado um time de cientistas de dados na unidade de Internet das Coisas para estudar e adequar a IA nas soluções ofertadas aos clientes. “Nós temos os nossos motores (AURA). Mas temos de entender a demanda dos clientes. E os cientistas de dados estão chegando para fazer esse trabalho”, detalhou.

E se Inteligência Artificial desponta, a Internet das Coisas fica cada vez mais estratégica e transversal, mesmo sendo ainda muito fragmentada e, sem ter, como Débora Bortolasi, falou ‘uma aplicação matadora para todas as verticais”. “IoT tem aplicações segmentadas. São soluções para agricultura, saúde, varejo. IoT passa por infraestrutura, conectividade e sistemas de tomada de decisão”, relata.

Com um faturamento de R$ 2,8 bilhões em 2022 e com mais de R$ 800 milhões no segundo trimestre deste ano, o B2B tem seus desafios. E um deles é o que a Vivo chamou de ‘apificação da infraestrutura’. “Estamos buscando uma padronização da infraestrutura com o 5G. E padrão a Vivo não constrói sozinha. A padronização é central para os serviços no futuro”, observa a diretora do B2B da Vivo.

As ações começam a ganhar forma. Segundo Débora Bortolasi, até o final do ano, o marketplace com APIs desenvolvidas pelas operadoras vai estar disponível no Brasil. “Já temos um banco, o Daycoval, em prova de conceito e estamos captando startups para fazer parte do ecossistema. Queremos abrir as APIs aos desenvolvedores. No mercado financeiro, as APIs são centrais nas aplicações de combate às fraudes”, antecipa. Assistam a entrevista completa com a diretora executiva de B2B da Vivo, Débora Bortolasi.


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