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Telebras fecha acordo com a norte-americana Viasat para uso do satélite

A Telebras e a norte-amerciana Viasat fecharam um acordo que possibilitará à empresa brasileira ampliar a cobertura de internet de banda larga para comunidades subatendidas ou não atendidas em áreas urbanas, rurais e remotas no país.

O contrato de parceria de longo prazo compreende o uso de 100% da capacidade de banda Ka do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), operado pela Telebras, e a implantação de rede terrestre e de infraestrutura da Viasat, segundo o fato relevante divulgado pela Telebras, nesta segunda-feira, 26/02.

Os termos específicos do contrato não foram divulgados, mas a Telebras espera que “oportunidades de mercado recém-habilitadas possam gerar mais de 1 bilhão de dólares em receitas para a empresa nos próximos 10 anos”. Os equipamentos da Viasat começaram ser enviados para o Brasil em fevereiro de 2018, e o serviço inicial deverá começar em abril.

O acordo com a Viasat se torno o plano B do governo para cobrir as despesas de aproximadamente R$ 2,7 bilhões com o satélite geoestacionário, lançado em maio do ano passado. No final de outubro do ano passado, fracassou o leilão da Telebras para a venda de  57% da capacidade total do satélite, sendo o primeiro lote, com 35% da capacidade total, ou 9,6 GHz em frequências, também associado a obrigações relacionadas às metas de universalização de acesso em banda larga. O segundo lote previa a venda de 22% da capacidade (5,8 GHz).

O acordo também será usado para o programa GESAC, que a Telebras assumiu no final do ano passado. O GESAC fornece conexões a pontos remotos, como unidades de saúde, telecentros, aldeias, etc. No total, serão R$ 663,57 milhões em um contrato de cinco anos para conectar 15 mil pontos no país.  Atualmente o Gesac é contratado junto a Embratel e a Oi, por cerca de R$ 50 milhões por ano. Mas as conexões mal chegam a 1 Mbps.


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