Segurança cibernética é investimento obrigatório e urgente nos Estados

A transformação digital é uma realidade, os serviços estão gradativamente sendo oferecidos por meios digitais e esse movimento exige que o poder público, em duas diferentes esferas, garanta a segurança cibernética das aplicações. 

“No Espírito Santo vamos criar um escritório de segurança cibernética estadual para conter determinados ataques. Isso vem ao encontro de se manter projetos e políticas públicas estáveis, disponíveis à população”, afirmou o diretor presidente do Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Espírito Santo, Prodest, Marcelo Cornélio. 

Vice-presidente de gestão da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de TIC – Abep TIC, Cornélio destacou, ao participar nesta quinta, 20/7, do IV Workshop da entidade, quee acontece em Brasília, que essa é uma experiência que precisa se espalhar pelas várias empresas de processamento de dados estaduais.

“Existem núcleos de segurança em cada Prod, para que não sejamos todos invadidos a todo o momento. São equipes que fazem bem o dever de casa, mas não podemos ficar aquém da melhoria na tecnologia, no hardware, no software, nas metodologias de segurança, sejam em sistema, sejam no ecossistema como um todo”, insistiu o vice presidente da Abep TIC. 

“Esse escritório de cibersegurança vai sair do papel porque é uma necessidade premente. É um caminho sem volta. Não tem como trabalharmos sem um aparato de pessoas voltadas para essa finalidade. Em um primeiro momento os recursos são do Banco Mundial e em seguida passa ao orçamento do estado”, revelou Cornélio.

O executivo diz ainda que a digitalização aconteceu e, hoje, a atenção tem de ser canalizada para segurança. “É um assunto sensível e exige recursos. Tecnologia é investimento”, afirmou. Assista a entrevista.