Telecom

Rede fixa quer fatiar fibra para oferta de serviços diferenciados

Para Mauro Fukuda, diretor de tecnologia, estratégia e arquitetura de redes da V.tal, a tecnologia de fibra óptica é o futuro, ao permitir novas aplicações com altas demandas de velocidade e baixa latência e está preparada às novas necessidades das redes de acesso fixo. Executivo participou do painel “Planejamento estratégico das redes preparadas para o futuro”, realizado durante o Telco Transformation Latam, realizado nos dias 20 e 21 de agosto, no Rio de Janeiro.

“As redes de fibra suportam altas velocidades, baixas latências e têm robustez e são indispensáveis a para suportar as novas demandas de vídeo streaming 4k e 8k. Existe a necessidade de evolução e adequação das infraestruturas de rede. A introdução de sistemas cash, sistemas CDN (Content Delivery Network) e edge são fundamentais para reduzir a latência”, explica Fukuda.

Ele ressaltou que uma das inovações discutidas no ETSI (European Telecommunications Standards Institute) é o suporte a network slicing também em redes fixas para trazer o desenvolvimento futuro do suporte a serviços diferenciados dentro de uma rede fixa.

O planejamento de rede, reforça, deve considerar as necessidades das redes móveis e fixas. Vale lembrar que o network slicing da rede fixa, conhecido também como Traffic shaping, prática de priorização do tráfego de dados, já enfrentou resistência por conta da neutralidade de rede, mas Fukuda diz que o modelo desejado se assemelha ao liberado na rede móvel.

“Quando fazemos o planejamento de rede de acesso de fibra na cobertura de uma cidade envolve o atendimento tanto da rede móvel quanto da fixa. O slicing em rede fixa adota o mesmo modelo da rede móvel por meio de configurações específica. Cria-se uma fila de prioridades da V-Lans, cujo controle é feito nos ambientes SDN e de orquestração de serviços, que permite diferenciar uma V-lan que precisa ser priorizada”, esclarece o diretor da V.tal. Assista a entrevista.


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