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ITI libera API e vai emitir certificado digital pelo Gov.br

“Vamos abrir uma API e promover a integração do assinador, inclusive por entidades privadas”, diz Enylson Camolesi

Tech Gov Forum Brasil 2025

O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) anunciou nesta terça, 24/6, ao participar do Tech Gov Fórum Brasil, novas ferramentas associadas à assinatura digital no portal de serviços públicos, Gov.br. Além de ampliar os recursos da assinatura avançada, será possível emitir certificado digital ICP-Brasil,

“As assinaturas Gov.br são providas por motores do ITI e representam o serviço mais consumido pela população na plataforma Gov.br. Muita gente já conhece e estamos trazendo novas ferramentas para facilitar a vida do cidadão. Entre elas uma árvore de listas de documentos assinados, onde o cidadão vai poder checar o que, quando e se ele assinou. Também vamos abrir uma API para que algumas aplicações possam consumir o assinador do Gov.br.”, revelou o presidente do ITI, Enylson Camolesi.

“Essa integração entre serviços à população, inclusive por entidades privadas, vai poder ser integrada com a plataforma de assinaturas do Gov.br. Pelo mesmo caminho da assinatura avançada, quem quiser consumir um certificado digital, qualificado para fazer assinatura, vai encontrar isso também no Gov.br. E as próprias plataformas das autoridades certificadoras vão integrar e fornecer esse tipo de aplicação”, reforçou.

Segundo Camolesi, outra novidade integrada à plataforma será a múltipla assinatura de documentos. “Em vez de ficar transferindo o documento para outro, vai ter uma plataforma deixando transparente para todos que vão assinar.

Base importante para novos recursos é a validação biométrica. “A grande revolução disso virá com a Infraestrutura Nacional de Dados, que começa a ser produzida com a Carteira de Identidade Nacional, construindo uma grande base biométrica e biográfica, dando muito mais segurança a todas essas validações e ao fornecimento desses certificados”, diz o presidente do ITI.


Os avanços tecnológicos abrem caminho para novos modelos de negócios no mercado de certificação digital. “Há novos modelos de negócios no mundo inteiro. A gente pega países onde o certificado digital não é mais vendido, mas consumido em aplicações e a remuneração é feita pela aplicação, pela pessoa jurídica. Pode ser interesse de determinada vertical econômica que precisa assinar muitos contratos adotar uma ferramenta poderosa como um certificado qualificado. Isso permite criar valor na assinatura que seja remunerada pela vertical, isentando o cidadão do pagamento. São modelos que vêm encontrando receptividade na indústria.”

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