Armazenamento em nuvem entra no top 5 dos serviços críticos ao mundo
O armazenamento em nuvem e as instalações compartilhadas estão entre as áreas cada vez mais críticas à economia como já o são energias e águas limpas, revela estudo feito pela Vertiv, ex- Emerson Network Power, batizado como Classificação das Indústrias Mais Críticas do Mundo.
Na lista estão ainda transportes públicos, com os especialistas mencionando não só a segurança dos passageiros, mas também o impacto maciço que os atrasos e interrupções podem ter em vários negócios e mercados no mundo.
A terceira posição, ocupada pelas telecomunicações, reflete a importância da comunicação e da conectividade em atividades pessoais e empresariais, bem como em situações de emergência. Na quinta posição e em alta, despontam armazenamento em nuvem, revela o especialista Tony Gaunt, diretor sênior de instalações compartilhadas, nuvem, setor financeiro, serviços financeiros e seguradoras para a Vertiv na Ásia.
“A dependência desses serviços cresce a cada dia. Estamos no início da curva ascendente da adoção da nuvem por parte das indústrias nucleares e é provável que os serviços críticos do futuro (as redes da IoT que suportam pequenas cidades e fábricas, por exemplo) venham a ser desenvolvidos na nuvem”, conclui Gaunt. Dados de consultorias confirmam o relatório.
Um levantamento do IDC mostra que dois terços das empresas globais já utilizam cloud computing e que tais serviços deverão movimentar US$ 43,6 bilhões até 2020. Já o Gartner aponta que o mercado de infraestrutura como serviço (IaaS, baseado em cloud computing) superará US$ 22 bilhões ainda neste ano, um crescimento de 38% sobre o ano passado.