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Governo estrutura federações para viabilizar o uso da Inteligência Artificial

Os silos de dados são uma realidade no Brasil e no mundo e o que se tem a fazer é criar maneiras de fomentar a troca de informações, afirma o diretor de TI do IBGE, Marcos Mazoni. Segundo ele, a infraestrutura nacional de dados terá essa missão. “Não pensamos mais nos data lakes com todos os dados reunidos. Queremos um ambiente para trocar o que tem de ser trocado. Até porque à medida que se começa a trocar, a qualidade do dado aumenta”, detalha em entrevista ao Convergência Digital, o diretor de TI do IBGE.

Ainda ao Convergência Digital, Mazoni adiantou que o mesmo modelo de criação de um ambiente para troca será criado para Inteligência Artificial. “Vamos ter federações para fazer essa troca. A proposta é não ter tudo unificado, mas um sistema capturando tudo que interessa e usar essas experiências para resolver problemas reais”, diz.

Com relação ao IBGE, Mazoni diz que hoje a Inteligência Artificial está sendo usada hoje como um experimento nos sites da instituição para a divulgação de informações. O plano é reforçar a infraestrutura para usar, de fato, a IA como ferramenta estratégica durante o CensoAGRO, previsto para 2026.

A integração das bases de dados nacionais governamentais foi considerada uma necessidade urgente, mas representa um grande desafio de infraestrutura e governança. Esse foi o mote da Conferência Nacional dos Agentes Produtores e Usuários de Dados – Soberania Nacional em Geociências, Estatísticas e Dados: riscos e oportunidades do Brasil na Era Digital (CONFEST/CONFEGE), realizada pelo IBGE, no Rio de Janeiro. Assistam a entrevista com o diretor de TI do IBGE, Marcos Mazoni.


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