TI lidera movimento de fusões e aquisições no Brasil
O setor de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações registrou 216 fusões e aquisições no segundo trimestre, uma alta de 11% na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram registradas 194 transações. O número mais recente das operações no setor representa metade (51%) do total de 426 transações realizadas no Brasil entre abril e junho.
Os dados constam na tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira. Segundo o conteúdo, no segundo trimestre, foram realizadas as quantidades a seguir de operações nos seguintes segmentos: Tecnologia da Informação (130), Empresas de Internet (71), Telecomunicações e Mídia (11), Publicidade e Editoras (4).
“As empresas desse setor são as que mais contribuem, historicamente, para a alta na quantidade de fusões e aquisições. A participação mais expressiva é a do segmento de Tecnologia da Informação, que continua liderando as transações desse tipo na comparação com todos os outros. A expectativa para o futuro é de alta no número de operações com a melhoria de indicadores econômicos”, afirma Márcio Kanamaru, sócio-líder de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da KPMG no Brasil.
Segundo a pesquisa da KPMG, o Brasil registrou 426 fusões e aquisições de empresas no segundo trimestre, uma alta de 17% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram realizadas 365 operações desse tipo. As operações domésticas entre organizações brasileiras (256) lideraram essas transações, seguidas de transações de empresas de capital majoritário estrangeiro (95) que adquiriram, de brasileiros, capital daquelas estabelecidas no Brasil. Os dados são da tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, conduzida com 43 setores da economia.
“Os dados evidenciam um aumento importante no número de fusões e aquisições. Após os impactos causados pela pandemia em todo o mundo, fica evidente que as empresas estão mais ativas nessas operações e, provavelmente, mais otimistas com o futuro da economia”, afirma Paulo Guilherme Coimbra, sócio da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil.