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Telecom

Fundos americanos já concentram 26% da Oi

Mais um fundo de investimento anunciou ter ficado com participação relevante na Oi. Segundo informou a operadora à Comissão de Valores Mobiliários nesta segunda, 6/8, o fundo Solus passou a deter 9,71% do capital da companhia após a operação de troca de dívidas por ações, encerrada na semana passada.

“Depois de plenamente exercidos todos os Certificados Americanos de Depósito de Bônus de Subscrição, quando eles se tornarem exercíveis, os Fundos administrados pela Solus passarão a deter aproximadamente 9,71% do total de ações de emissão da Companhia”, diz o comunicado à CVM.

Ainda de acordo com o aviso desta segunda-feira, o fundo Solus avisou que não tem intenção de alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da Oi, a exemplo do que já tinham indicado os fundos York, que detém 74%, e Goldentree, cerca de 9%. Além deles, outros dois fundos devem ficar com fatias relevantes da supertele.

Já acionistas anteriores ao plano de recuperação vão no caminho inverso. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou que a fatia que detinha da Oi até o fim do ano passado ficou abaixo do percentual considerado “relevante”. Até a aprovação do plano de recuperação judicial, em dezembro de 2017, o BNDES detinha cerca de 5,7% da Oi.

“A BNDESPar, em razão de não ter exercido direito de preferência para a subscrição das ações ordinárias a serem emitidas no aumento de capital, mediante capitalização de créditos quirografários dos bondholders qualificados (…), mantém a titularidade de 38.254.636 ações ordinárias da companhia, havendo ultrapassado, para baixo, o patamar de 5% de ações”, informou à CVM. Já a Pharol (ex-Portugal Telecom), teve sua participação reduzida de 22% para 7,8%.


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